Ganhar clássico ou ser campeão?

Essa é a polêmica mais vazia que existe no futebol, mas é usada como muleta por muitos dirigentes no país, o que demonstra ainda mais à falta de profissionalismo de muitos.

O pior é que essa vitória em clássicos é comemorada por várias pessoas como se fosse um título, mas principalmente em campeonato de pontos corridos, todo jogo tem igual importância.

É claro que ser campeão é muito mais importante que ganhar qualquer clássico e tem um sabor ainda mais especial quando o caminho para o título passa por ter eliminado um adversário de grande proporção. Ainda assim, ficar alimentando rivalidade não só é uma bobeira imensa, como inúmeras vezes ainda alimenta um ódio enraizado na sociedade que mata simplesmente por não gostar do time que o adversário torce, as vezes simplesmente por estar vestindo aquele uniforme do clube no cotidiano.

Ainda é tempo de retomar a lucidez e se fazer campanhas intensas e diárias contra esse mal que atinge todos, sem nenhuma exceção. Temos que criar a cultura de torcer como divertimento, sem colocar peso, algo simplesmente leve como um entretenimento que une as famílias.

Segue música Pelos Prados e Campinas na minha voz: 

A justiça foi feita!

Aqui não se trata de uma visão de esquerda, direita ou centro, não se trata do fanatismo e polarização que se propagaram na sociedade brasileira. Se trata de um político que escolheu o caminho inequívoco de se achar maior do que qualquer coisa, se trata da arrogância de que nada o atingiria, se trata de desqualificar e fazer pouco caso com deboche do povo e da justiça brasileira.

Bolsonaro escolheu o caminho do ódio, do falso cristão, de menosprezar a dor alheia. Escolheu o caminho da morte e levou junto milhares com suas piadas sadicas, tratando a vida e a liberdade como um nada. Deixou um vácuo no coração de inúmeras pessoas.

Atacando a democracia, exaltou torturadores feriu o coração de um povo que lutou tanto por ser livre. Infelizmente o peso do seu desgoverno seguirá impregnado na sociedade, pois muitos desacreditaram da vacina, criaram rivalidades dentro da própria família e quando a mágoa cresce, o amor se esvazia.

Sempre há o caminho do arrependimento, mas o fanatismo implantado corrói toda a sanidade e a esperança de um futuro melhor. É triste testemunhar quantas pessoas se foram e mesmo assim, muitos defendem essa necrose criada por ele.

Viva a democracia! Viva a vida! 

Segue música Estrelinha na minha voz:

O Neymar é imprescindível para o hexa?

Desde que Neymar estreou pela seleção, o seu grande desempenho em campo sempre foi pelas eliminatórias, por isso o elevado número de gols.

O único grande título da seleção desde a Copa América de 2007, foi a da edição de 2019 em que Neymar não teve participação no torneio. Os títulos da Copa das Confederações de 2013 e das olimpíadas de 2016 são inexpressivos para o futebol em que Neymar foi decisivo.

Ele escolheu o caminho da fama em detrimento do seu profissionalismo, por isso não há espaço para ele como grande estrela da seleção. Todos os grandes títulos da seleção foram com grandes craques que respeitavam os seus técnicos, jogavam em prol do coletivo e por amor ao seu povo.

Quartas da Libertadores 

São Paulo x LDU: LDU

Palmeiras x River Plate: Palmeiras 

Vélez x Racing-ARG: Racing 

Flamengo x Estudiantes: Flamengo

Segue música Porto solidão na minha voz:

A arte de ensinar

Existem duas maneiras de se ensinar: Pelo amor ou pelo medo.

Pelo amor a demanda é maior porque significa dar atenção, fazer sacrifícios, dar exemplo. Isso muitas vezes é negligenciado pela pessoa que não tem interesse em demonstrar afeto, mas muitas vezes o nosso sistema de trabalho impede que se consiga demonstrar a arte do ensinamento pela conversa.

O diálogo resolve qualquer problema quando se abre espaço para isso. Seja com uma criança ou adolescente, a dádiva da conversa explica porque não se deve tratar ninguém mal, porque as regras tem que serem seguidas, porque dentro de qualquer lar se tem uma hierarquia e isso deve ser respeitado, o porque de se ter divisão de tarefas e a importância de ir se criando responsabilidades desde de pequeno e quando alguma coisa não é cumprida, a repreensão e muitas vezes os castigos devem ser aplicados sem nenhuma forma de violência ou humilhação e também sem abandonar no meio do caminho a aplicação do castigo, porque aí não se leva mais nada a sério.

O ensinar pelo medo é muito fácil porque criar traumas é conveniente, mas lá na frente esses traumas se tornam ansiedade, depressão, depreciação da própria auto estima, síndrome do pânico e todas as doenças psicológicas que são mais profundamente estudadas nesse século. Tudo que no passado era chamado de frescura, para tornar o agressor em vítima se transformou nas fobias sociais, ou seja, como a criança e o adolescente absorvem tudo isso como se fossem culpados, os colocam quando adultos em todos os momentos em situações de fragilidade, se perde a confiança em si próprio e no outro, assim o único caminho para se manter firme são os vícios e para sair disso é quase impossível, pois não se tem onde se apoiar, já que o amor demonstra fé e esperança e o medo demonstra ódio e desespero.

Segue música Contato Imediato na minha voz: