segunda-feira, 22 de novembro de 2021

Da Cor do Pecado: Uma história de Afonso e Raí

A novela como um todo foi muito boa e deve ser sempre enaltecida, ignorando os vários preconceitos que foram abordados de forma errada.

O núcleo dos sardinhas é cômico, do início ao fim com destAque para Rosi Campos que faz uma mamusca sensacional e quando entra pelo campo dramático também entrega muito. O fato de no final, a Tina ter tido trigêmeos, fecha com chave de ouro toda a história e o nome dos trigêmeos são totalmente diferentes e sensacionais com destaque para a do Dionízio que se chama Diocese. Desse mesmo ambiente é bom resaltar o melodramático Abelardo (Caio Blat) que é o grande destAque dos filhos da Edilásia.

O trio formado por: Edu (Ney Latorraca), Verinha (Maitê Proença) e Beck (Graziella Moretto) é o trio de picaretas mais amado do Brasil e o fato deles serem totalmente atrapalhados, mas no fim das contas praticamente todas as suas armações darem certo, deixa tudo totalmente incrível. O final dos pais da Bárbara foi muito justo, mas seria mais legal eles terem terminado ricos, com a soberba lá no alto e humilhando todo mundo. 

A dupla Helinho e Cesinha só funciona muito bem quando estão junto da Preta, eles sozinhos no Maranhão com aquele show de horrores acabando com a imagem do verdadeiro espiritismo, não se salva nem no campo do humor. Eles deveriam ter ido juntos com a Preta e o Raí para o Rio de Janeiro desde o início e assim poderiam ter sido melhores aproveitados. Ainda no Maranhão lá no início da história, a Preta mora com a sua mãe Lita (Solange Souto) que na sua morte alcança o seu auge de protagonismo ao reconhecer que não foi a melhor mãe do mundo.

Outro ponto ruim da novela é o fato do Felipe (Rocco Pitanga) ter ficado mais escanteado no fim da novela, tendo aparições relâmpagos e o autor João Emanuel Carneiro deveria pelo menos ter explicado como ele conheceu a mulher que no final aparece beijando ele.  

Do núcleo principal todos se destacam: Tony (Guilherme Weber) é um dos melhores vilões da teledramaturgia brasileira, a sua mãe Marina (Ivone Hoffmann) poderia ter tido mais destaque, já que no final foi uma excelente personagem. A Bárbara conhecida como coração (Giovana Antonelli) faz uma personagem cheia de problemas psicológicos e entrega tudo de forma magistral, destaque para o ato final em que ela mata o marido justamente com um tiro no coração. O Caíque que fecha o triângulo amoroso, dentro da sua função mais de coadjuvante consegue ter um destaque muito grande. 

O filho dela Otávio (Felipe Latge) ao ser introduzido na história melhora muito a novela como um todo e como sofre essa criança que no final tem sua merecida paz, mas o fato da Bábara ter se suicidado no fim deixa um vazio na vida dele. O ideal teria sido que ela ficasse muito tempo presa, mas anos depois reencontrasse o seu filho, já em sua fase redentora.

Outro trio de protagonistas formado por Paco/Apolo (Reinaldo Gianecchini), Preta  (Taís Araújo) e Germana (Aracy Balabanian) é formidável do início ao fim, com destaque para a fase vingadoura do Paco.

No fim de tudo, o amor de Raí e Afonso é o ápice de tudo desde o início. As cenas na casa do Afonso são emocionantes, a morte dele e por consequência a despedida no hospital é de doer o coração e no final o autor faz uma justa homenagem ao dois como um consolo para os fãs. O ideal seria ter deixado o Afonso na UTI entre a vida e a motte, o que não atrapalharia a reta final da novela e no último capítulo, mesmo que fosse a última cena, apareceria o Afonso recuperado e dando um longo abraço no Raí. Significaria que o amor venceu o ódio, já que foi essa relação que colocou boms sentimentos no coração do seu avô.    

Os melhores da história da Copa do Mundo: Semifinal 2    

Os melhores da Eliminatória 4 x Eliminatória 5    

Eliminatória 4: Taffarel, Thuram, Desailly, Ruggeri, Maradona, Deschamps, Matthaus, Zinho, Zidane, Bebeto, Romário. Técnico: Franz Beckenbauer

Eliminatória 5: Buffon, Cafu, Puyol, Sergio Ramos, Cannavaro, Pirlo, Gilberto Silva, Ronaldinho, Xavi, Rivaldo, Ronaldo. Técnico: Vicente Del Bosque

Duelos:

Taffarel x Buffon: Buffon

Thuram x Cafu: Cafu

Desailly x Puyol: Puyol

Ruggeri x Sergio Ramos: Sergio Ramos

Maradona x Cannavaro: Maradona

Deschamps x Pirlo: Pirlo

Matthaus x Gilberto Silva: Matthaus

Zinho x Ronaldinho: Ronaldinho

Zidane x Xavi: Zidane

Bebeto x Rivaldo: Rivaldo

Romário x Ronaldo: Ronaldo

Beckhenbauer x Del Bosque: Del Bosque

Escalação dos melhores: Buffon, Cafu, Puyol, Sergio Ramos, Maradona, Pirlo, Matthaus, Ronaldinho, Zidane, Rivaldo, Ronaldo. Técnico: Vicente Del Bosque 

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